No terceiro dia de intervenção, retomamos a proposta da semana anterior, sobre o projeto natalino. Discutimos na plenária e nos organizamos para dar continuidade a proposta.
Ao chegar na escola, os alunos estavam no pátio organizados em filas, conforme as salas. Peguei os alunos na fila e levei para a sala, lá dei um tempinho de 5 minutos até que eles se acomodassem em seus lugares e para aguardar o restante da turma. Em seguida iniciei a aula com música e pai nosso, elegi um dos alunos para fazer a oração de agradecimento. Enquanto o colega estava fazendo a oração, dois alunos se levantaram para abraçar Julia que tinha acabado de entrar na sala, foi um pouco constrangedor, pois já uma norma na sala de não fazer intervenções durante a oração. Retomei a oração de forma sucinta, Julia deu bom dia e iniciou a aula.
Nesse segundo momento após acolhimento, demos continuidade a atividade da confecção do cartão. Julia usou como exemplo a frase “feliz natal” e solicitou que as crianças sentassem com suas respectivas duplas da semana anterior. Houve um pequeno impasse, haviam poucas crianças em sala(14) e duas que não tinham vindo na semana anterior. Disse pra Julia pôr as duas crianças que não tinham vindo na semana anterior juntas, ela relutou um pouco, mas acabou aceitando (tratava-se de Ramon e Maria Luísa). Feita essa organização, distribuímos a atividade da escrita dos cartões da semana passada, e foi solicitado que trocassem com a dupla para fazer a correção. Feita a correção, distribuímos o papel colorido, já em formato de cartão e com linhas dentro dele, para a transcrição. Após a transcrição, os alunos fizeram a decoração da capa do cartão, a partir de pequenos quadrados, que dobrados ao meio de forma transversal se tornara triângulos, os quais eram divididos entre as duplas e colados um acima do outro, formando a árvore. Depois a decoração ficou a critério de cada criança.
No intervalo nós ficamos recortando e dobrando moldes de paralelepípedos, que seria usados pôs intervalo. As crianças voltaram para lanchar e depois retomamos a aula. A princípio foi um pouco difícil acalmar os ânimos, com o barulho lá no pátio, mas fui tentando, até conseguir.
Expus novamente a árvore com figuras geométricas e fizemos a leitura das figuras existente nelas. Perguntei com qual figura tínhamos trabalhado semana passada, eles disseram cd, na verdade era o círculo e para isso usamos o cd. Depois, mostrei uma caixinha que tinha a forma de um retângulo (um paralelepípedo). Expliquei que era um paralelepípedo porque possui dois lados em forma de quadrado e quatro em forma de retângulos. Após o diálogo, expliquei como seria realizada a atividade, que seria: decoração do modelo. Depois colagem formando uma caixinha, deixando uma abertura para inserirmos balas dentro, fechamento da caixa, decoração com corações e laços de fita. A atividade correu muito bem, ficaram trabalhos belíssimos.
A professora Regina ajudou Julia a pôr os nomes das crianças em pedacinhos de papel para a realização de um amigo secreto. Enquanto Julia se ocupava com essa tarefa, eu explicava para as crianças o que faríamos com as caixinhas. Terminadas as confecções, formamos uma fila e levamos as crianças ao pátio, onde organizamos um círculo, sentados no chão, cada criança tinha em mãos o seu cartão e a caixinha. Julia pediu que cada um deles pegassem um papel com os nomes dos coleguinhas e explicou como aconteceria: o nome sorteado trocaria as caixinhas e entregaria o cartão a sua dupla correspondente, o que de fato aconteceu! Muitos não necessitaram de auxílio para ler os nomes, eles mesmos faziam a leitura.
Retornamos para a sala assim que a atividade foi concluída, ainda faltavam alguns minutos para encerrar a aula, então com todos sentados surgiu uma polêmica, pois Vitor Conceição havia aberto a caixinha de Davi e comido uma de suas balas. Na verdade o que havia acontecido é que Vitor não tinha entendido a dinâmica do amigo secreto e havia pego sua caixinha. Mas a professora Regina interviu precisamente e tudo foi resolvido.
Depois Julia leu uma história sobre “os três espíritos do natal” e dialogou com as crianças. Eu parabenizei as crianças pela belíssima atividade que tínhamos realizado e perguntamos se eles tinham gostado e Davi respondeu que não gostou de ter recebido o cartão na cor rosa. Então foi promovido um momento de reflexão sobre o assunto por meio da professora Regina e por nós, juntamente com as crianças em seguida eles se despediram dando-nos beijos e abraços e foram para suas casas.